Amor, amor, amor....

Carolina é uma menina tão carinhosa que eu poderia viver de amor pelos próximos séculos.
Se eu estou a fazer qualquer coisa que não seja estar ao seu lado, ela vem, chega bem pertinho de mim e pula no meu colo como se estivesse entrando no lugar mais confortável e aconchegante do mundo. Me beija muito, me abraça tão forte, faz muito carinho, me cheira (ela adora fazer isso rs!) e me entrega deliciosas e incríveis declarações de amor:

- Mamãezinha eu te amo! E cola o seu rostinho de fada no meu colo.
- Mamãe você vai morar para sempre no meu coração. (Carolina usa muito o "para sempre" e fala muito séria e certa disso.)
- Mamãe você é maravilhosa! (essa eu realmente adoro porque acho tão grande esse elogio. Quantas vezes alguém nos declara aos quatro ventos que somos MARAVILHOSAS??)
- Vamos ficar sempre juntas,tá? E sorri aquele sorriso que ilumina toda a casa, o meu coração, o meu dia e fico toda brilhando por muito tempo!
Essa minha menina de cabelos dourados é assim, toda coração. Ao mesmo tempo que é uma agitada de plantão, está a todo bom momento dançando, cantando, fazendo sapequices para cima e para baixo, se movimentando mais que areia no fundo do mar. Ela é muito delicada, manhosa ao extremo, sensível, observadora, caixinha de música, amorosa e muito, mas muito ligada a mamãe dela e me entrega um amor enorme, tão grande que parece que mal cabe naquele corpinho pequeno-delicado de princesinha!!
Ser mãe de menina é vestir a alma de rosa novamente.
Fico olhando para ela tão encantada, pensando no montão de coisas que só nós mulheres passamos, entendemos, experimentamos.


E como diria uma grande mulher que adoro:

“Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O ‘amar os outros’ é tão vasto que inclui até perdão para mim mesma, com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca".

Clarice Lispector